Estar acometido de um vírus ainda desconhecido e que reage de diferentes formas em cada pessoa, que além de causar muito mal estar também ocasiona desajustes emocionais. Esta é a realidade para quem testou positivo para o COVID-19. A Unidade básica de Saúde e a ACHA, juntamente com o COMITÊ Municipal de combate ao COVID-19, buscam diferentes maneiras de colaborar e contemplar as pessoas mais sensíveis, vulneráveis e fragilizadas. O governo de Aratiba contratou diferentes profissionais para dar conta da demanda de cuidado e de saúde para todos. Vários profissionais como terapeutas, fisioterapeutas, psicóloga, pneumologista, técnicas de enfermagem passaram a integrar a equipe de saúde, além dos que já atuam no dia a dia. A secretária de Saúde, Mengéle Wermeier destaca a importância de cada profissional, especialmente da área de fisioterapia. “Com quadros instáveis e imobilidade devido ao prognóstico e a criticidade de cada caso, a internação e permanência por muito tempo na UTI desencadeia a fraqueza muscular, descondicionamento físico e atrofia”, informa. Além disso, as neuropatias são muito frequentes nos pacientes em estado crítico, em leitos de hospitais e UTIs por longo tempo e com fatores agravantes como idade, disfunção em mais órgãos, diabetes, anormalidades metabólicas, uso de prolongado e exagerado de medicamentos. Por isso, Mengéle destaca que “a mobilização precoce e a intervenção segura possibilitam a diminuição dos efeitos e da gravidade de cada caso e trazem melhoras no estado funcional dos pacientes”. Pensando nisso, são oferecidos procedimentos para recuperar o potencial respiratório, fortalecer os pulmões e a musculatura, importantes para que os pacientes tenham menos sequelas e avanço no processo de recuperação. Os trabalhos de fisioterapia e de auxílio ao paciente continuam a ser oferecidos pela Unidade Básica de Saúde e a ACHA também após os efeitos do vírus.