As alterações provocadas por leis específicas que tornou obrigatório o ensino de história africana e indígena e da cultura afro-brasileira e indígena na Educação Básica de todo o país, tem sido alvo de inúmeras, aprofundadas e qualificadas reflexões para toda a educação, para o campo curricular, para os sistemas de ensino, para a prática docente e elaboração de materiais didáticos, paradidáticos e literários. Esse movimento de inflexão também fez e vem fazendo parte das preocupações teórico-metodológicas do campo do ensino de história e ao mesmo tempo consolidando a centralidade do ensino de história da África como um meio fundamental para pensar e questionar discursos e narrativas históricas etnocêntricas. A rede municipal de ensino de Aratiba, já trabalha esta temática em todas áreas do conhecimento de forma interdisciplinar. Neste ano, cada escola dentro de sua realidade, trabalhou o tema que culminou em exposições e visitações das famílias aos educandários. Diante disso, diversas atividades foram desenvolvidas no último mês nas escolas do município, buscando justamente valorizar a cultura afro-brasileira, como mostras que levaram desde desenhos a apresentação de artigos que integram esta cultura. “É de grande importância refletir sobre o ensino de história africana e cultura afro-brasileira, visto a importância desse conteúdo disciplinar não somente para o currículo, mas, principalmente, para a formação de visões interpretativas iniciais sobre a história do Brasil e o lugar – ressignificado - da população negra, africana ou afrodescendente em nosso passado histórico e na formação da nossa cultura”, salienta a Secretária da Educação do município, Rosane Morgan.